sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Editorial

Meu Entendimento Reflete-se no Dia de Amanhã
(acróstico)






Vivemos realmente num mundo de ilusões. Uns iludindo-se com o que vêem, outros com o que não conseguem ver. O Poder constituído sempre escondendo algo ou deturpando a realidade dos fatos. Daí a necessidade de uma Imprensa Livre. Mas como conseguir isso num ambiente onde prevalece o poder econômico, a falta de ética e o interesse monetário da mídia? Exemplo típico disso são os jornais regionais com suas visíveis tendências políticas, quando não direcionamentos específicos. É visível a propaganda a um político de carreira e a crítica geralmente infundada e maldosa aos demais (principais adversários daquele). Fica com isso um jogo de ping-pong onde o povo nunca sabe o que é de fato verdade - somente que os políticos estão brigando entre si. E o que realmente deveria interessar à população - que é a transparência do acontece nos bastidores partidários e do Poder, fica ao sabor da fofoca. O cidadão continua, com isso, alienado. Não é por acaso, portanto, que produz nas urnas o que os atores gostam dizer entre sí, a título de saudação, grito de guerra e desejo de boa sorte, antes de uma apresentação teatral: MERDA! Quem conhece a história do teatro, sabe o significado disso. Mas isso há de mudar! Pois o desejo sincero de todos com certeza é outro. E nossa esperança é que todos possam ver e compreender o que acontece e o que podem fazer para mudar as coisas de forma positiva e construtiva.

Um comentário:

  1. Desde os primórdios dos tempos que a sociedade porta-se como tal. Os que têm opinião formada, geralmente é minoria. Por mais que se esforcem em suas idéias, sempre serão sucumbidos pela maioria. Maioria esta, formada por aqueles que não fazem parte desse pequeno grupo e que então se arrastam atrás do suposto “poder”. O povo é que está mal dividido, e por ele próprio. Às vezes é mais fácil e cômodo aceitar o que os outros decidem, mesmo que a seu prejuízo, do que ir à luta e reivindicar os próprios direitos. Por que trilhar por um caminho mais curto, mas ainda íngreme e desconhecido, se já há um aberto, mas cheio de armadilhas e mais longo? Então essa malha vai se formando, ampliando sua rede. O “poder” cada vez mais forte, a minoria cada vez menor, e o povo cada vez mais alienado pelo dito “poder”
    Aqueles que vêem e tomam partido, seguindo suas convicções, tornam-se os adversários e sua força consiste em desvendar as fraquezas do poder. Poder esse que se fortalece com a massificação daqueles que vêem e não entendem, ou fingem não ver.
    Será que não é isso mesmo que almeja o “poder”? Cegar aqueles que ainda vêem, e manipular aqueles que fingem não ver; ou simplesmente ignorar os apelos daqueles que sem forças são subjugados pela máquina administrativa.
    Já era assim, bem antes, lá na construção da democracia. Com o passar do tempo foi se modificando e se adequando, de acordo com o costume e a cultura dos locais para onde ia se estabelecendo.
    Mas uma característica fundamental, como que um cancro enraizado, tomou conta desse processo, continuando a se manifestar no meio dessa convivência entre o povo e o poder. Uns mais, outros menos, mas sempre o interesse e a vaidade pessoal, prevalecendo sobre o interesse social. Haja corrupção!

    E assim caminha a humanidade...

    ResponderExcluir